Sabugal Castelo cinco quinas
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domingo, 31 de julho de 2016

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Sabugal 


Escudo de vermelho, com um castelo de prata acompanhado de dois sabugueiros de verde, floridos de prata, tudo sobre um terrado de sua cor cortado por um rio de prata aguado de azul, em chefe duas chaves de ouro em aspa. 

Coroa mural de prata de quatro torres. 

Listel branco com os dizeres a negro : " VILA DO SABUGAL" 

Março de 1964


Concelho: Sabugal
Distrito: Guarda
Beira Interior Norte - Beira Raiana
Província: Beira Alta
Freguesias: (30) Águas Belas - Aldeia Velha - Aldeia da Ponte - Aldeia da Ribeira, Vilar Maior e Badamalos - Aldeia do Bispo - Alfaiates - Baraçal - Bendada - Bismula - Casteleiro - Cerdeira - Fóios - Lajeosa e Forcalhos - Malcata - Nave - Pousafoles do Bispo, Pena Lobo e Lomba - Quadrazais - Quintas de São Bartolomeu - Rapoula do Côa - Rebolosa - Rendo - Ruvina, Ruivós e Vale das Éguas - Sabugal e Aldeia de Santo António - Santo Estêvão e Moita - Seixo do Côa e Vale Longo - Sortelha - Souto - Vale de Espinho - Vila Boa - Vila do Touro
Área do concelho: 822,70 km²
Habitantes: 12 544 (2011)
Fronteiras: Almeida (norte); Espanha (leste); Penamacor (sul); Fundão (sudoeste); Belmonte (oeste); Guarda (noroeste)

Paróquia do Sabugal
Vila e paróquia de S. João Baptista, sede de concelho. 
Teve foral dado em Trancoso a 10 de Novembro de 1296. 
D. Manuel deu-lhe foral novo em Lisboa a 1 de Junho de 1515.

Uma vista de olhos pelo sabugal 








A lenda do Milagre das Rosas

Reza a tradição que foi no largo deste castelo que ocorreu o famoso milagre das rosas tendo como protagonistas o rei 
D. Dinis e a Rainha Santa Isabel.






Brasão do Sabugal - 1860 










Sabugal - Pelourinho - Museu

Castelo das Cinco Quinas


Sabugal - Igreja da Misericórdia


Sabugal - Rio Côa - Poldras


Sabugal - Vista Geral sobre o Castelo 



Sabugal - Casa dos Britos


Memorial da Batalha do Sabugal 1811 - Rotunda da entrada da cidade



Memorial - Batalha do Gravato - Sabugal - 3 de Abril de 1811

Representação esquemática do combate do Sabugal

Batalha do Sabugal, (Gravato) que opôs o 2.º corpo do exército francês, dirigido por Reynier, ao exército anglo-luso, directamente comandado por Wellington. Foi o último combate da Guerra Peninsular em território Português, ali se decidindo, em definitivo, a sorte das armas.  



A Vila do Sabugal situa-se em local sobranceiro ao Rio Côa tendo pertencido ao reino de Leão. Em 1175, pertencia ao concelho de Ciudad Rodrigo mas em 1190, D. Afonso IX de Leão funda o concelho do Sabugal e teria mandado edificar o castelo. Em 1296, D. Dinis dá-lhe carta de foral e no ano seguinte, na sequência do Tratado de Alcañices, passa a integrar o território português. Em 1303, concluem-se importantes obras no castelo sob a direcção de Frei Pedro, do Mosteiro de Alcobaça e em 1515, o foral é renovado por D. Manuel. De 1641 datam outras obras de beneficiação incluindo a Torre do Relógio. Em 1811, o castelo é base de apoio às tropas luso-britânicas no combate à terceira invasão francesa, do general Massena. Em 1846, inicia-se a demolição progressiva da cintura muralhada. É de arquitectura militar, gótica. O perímetro urbano é de traçado ovalado irregular e a Cidadela tem dupla cintura muralhada com barbacã e cubelos cilíndricos. A cintura exterior é de traçado pentagonal irregular e a interior tem 5 torres de planta quadrada. O castelo tem afinidades com os de Beja, Estremoz e Montalegre. 
in 20 Castelos


PRÉ TRATADO DE ALCANIZES
(Fernando IV de Leão castelo e D. Dinis de Portugal)
Um pouco de História 

Século XIII

Duas pontes do Côa no caminho entre três vilas leonesas e duas vilas portuguesas.   
A partir de Ciudad Rodrigo existiam três ou quatro alternativas para quem se dirigia em direcção a Portugal, convergindo, depois de atravessar a fronteira, para a cidade da Guarda. 
Era no entanto necessário passar o Côa, que constituía o principal obstáculo em qualquer dos trajectos por que se optasse. 
Na zona sul do Riba Côa, a travessia daquele rio era facilitada pela existência de duas pontes medievais. 
Assim era possível entrar por Vilar Maior e atravessar o Côa na Ponte de Sequeiros ou então fazer a entrada na Aldeia da Ponte, depois de passar La Albergaria de Argañan, tomar o caminho para o Santuário de Sacaparte, onde também existia uma hospedaria, e atingir a vila de Alfaiates onde se podia optar por atravessar o Côa na ponte de Sequeiros ou então ir procurar a passagem na Ponte junto da vila do Sabugal.  
Do outro lado do Côa, o caminho para a Guarda, em direcção a Norte, passava na vila do Touro mas era possível continuar para Oeste e chegar à vila de Sortelha a partir de onde se abria o caminho para Belmonte e a Beira Baixa. 
É no início do séc. XIII que estas vilas surgem pela primeira vez mencionadas na documentação. 
Porém, tanto do lado português como do leonês, a maior parte das iniciativas régias reorganizadoras foram aqui ligeiramente mais tardias do que na zona norte do Côa. 
A vila do Sabugal constitui uma póvoa ou vila nova fundada pelo rei D. Afonso IX de Leão no início do séc. XIII só acompanhada pela criação de outras no final da década de 20. Talvez por este facto, o termo que o rei lhe demarca é muito extenso, abrangendo áreas que depois vieram a constituir novos concelhos. 
A importância atribuída pelo poder régio leonês a este novo centro territorial foi grande, tendo sido frequente local de passagem ou permanência do rei D. Afonso IX. 
Foi também por duas vezes no séc. XIII, local de entrevista dos monarcas português e castelhano. 
A primeira em 1224, quando criar loja virtual Fernando III de Castela aqui se encontrou com Sancho II de Portugal e de que resultou, mais tarde, a devolução do castelo de Chaves em Trás-os-Montes. 
A segunda em 1288. Do lado português, Sancho I procurou opor à criação  da vila do Sabugal a vila de Sortelha para o que fez trazer povoadores de Valença, no Alto Minho. 
No entanto, seria só em 1228 que Sancho II concederia carta de foral aos povoadores daquela vila.  
Entretanto surgia, entre a Sortelha e a Guarda, a vila do Touro, que recebeu foral do mestre da Ordem do Templo em 1220 com o apoio do rei Afonso II de Portugal. 
No Riba Côa leonês, no final da década de 20, várias povoações anteriormente integradas no termo do Sabugal receberiam foral de Afonso IX como Alfaiates, em 1226, Vilar Maior, em 1227 e ainda talvez Caria Talaia. 
A protecção do poder régio leonês à vila do Sabugal, porém, parece ter decidido Fernando III em 1231, no sentido de reintegrar novamente no termo do Sabugal, 
Caria Talaia e Vilar Maior. 
Com o Tratado de Alcañices e a incorporação das vilas leonesas do Riba Côa no reino de Portugal, observamos que o Sabugal continuava a ser o mais importante centro do poder régio na zona sul do Côa, deslocando-se aqui frequentemente o rei D. Dinis (1291, 1297, 1298, 1300, 1304 e 1308)  
A este rei parece dever-se a construção do castelo daquela vila tendo encarregado Frei Pedro, do mosteiro de Alcobaça, de dirigir as obras que se estavam a concluir em 1302.. A vila do Sabugal ocupava já, naquela época, uma área considerável,
tendo-se expandido para fora dos muros e dando origem a um arrabalde de grande dimensão, como se comprova pela doação de umas casas do rei ao mestre da Ordem do Templo, em 1298, situadas fora da vila (extra-muros, no arrabalde) à porta que chamam do Barroso, um caminho de saída, na freguesia de Santa Maria Madalena. 
Aliás, o Rol das Igrejas, alguns anos depois, em 1320-21, inventariava seis igrejas paroquiais e uma ermida estando dentro dos muros apenas uma, a de Santa Maria.


Aldeia de Santo António - Sabugal


Heráldica
Escudo de prata, dois ramos de castanheiro verde, postos em faixa, cada um com três ouriços de ouro, rachados de vermelho, acompanhados em chefe por uma cruz solta de vermelho, maçanetada de doze bolotas de ouro, com os casculos de verde, campanha ondeada de azul e prata. 
Coroa mural de prata de três torres.
 Listel branco, com a legenda a negro, em maiúsculas: «ALDEIA DE SANTO ANTÓNIO».

Data do Brasão - 2 de Maio de 1997

União das Freguesias de Sabugal e Aldeia de Santo António (Reforma Administrativa de 2013)

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Aldeia de Santo António 

Concelho primitivo Sabugal.
(Passou do concelho de Sortelha para o do Sabugal em 31 de Dezembro de 1851 conforme pode ser verificado na acta de auto de posse datada desse mesmo dia.
A freguesia de Aldeia de Santo António é constituída pelas localidades de Aldeia de Santo António, Urgueira, Alagoas e Ameais e ainda pela Quinta dos Quintinhos e pelos bairros de São Pedro e da Ponte.
Extinção 28 de janeiro de 2013
Área - Total 30,63 km²

Orago - Santo António






Sabugal - Aldeia de Santo António - Igreja Matriz


Sabugal . Aldeia Santo António - Urgueira - Capela da Senhora do Pilar


Alfaiates - Sabugal 



Heráldica 
Escudo de prata, pelourinho de púrpura realçado do primeiro, entre uma rosa de vermelho, botoada de prata e 
apontada de verde à dextra e um minguante de vermelho à sinistra. 
Coroa mural de prata de quatro torres. 

Listel branco, com a legenda a negro em maiúsculas : “ ALFAIATES - SABUGAL “.


Data do Brasão - 19 de Novembro de 1996   Publicada no Diário da República, III Série de 19/11/1996

Orago - Santiago  Área - 27,9 Km2
  
Símbologia

A rosa - Representa a rainha Santa Isabel que, com os seus familiares tantas vezes visitou e permaneceu em Alfaiates. Esta povoação foi dada em dote à rainha Santa Isabel pelo seu marido el-rei D. Dinis
O pelourinho - É um dos motivos do orgulho da freguesia, pelos vários forais que lhe foram concedidos.
O minguante - Representa a denominação dada , à muitos séculos (1230) a Alfaiates: "CASTELLO de LUNA".

Escudo de pedra





Alfaiates - Castelo - Entrada e restos do Torreão


 Escudo Real de Armas (D. Manuel I) sobre a Porta do Castelo
ladeado por duas esferas armilares







Foral de Alfaiates - Capa

Foral Manuelino de Alfaiates 1515

1297 -  Dom Dinis concedeu foral a Alfaiates, freguesia do concelho do Sabugal.
Inicialmente foi uma localidade leonesa, assim como toda a região de Ribacoa, foi integrada no reino português ao tempo de Dom Dinis, npelo Tratado de Alcanices, a 12 de Setembro de 1297.
No entanto, a vila de Alfaiates já tinha sido ocupada pelos portugueses um ano antes, 1296.

O primeiro  foral tinha-lhe sido outorgado em 1209 por Afonso IX de Leão
Em 1230 recebe Carta de Foros e Costumes das mãos de Afonso X de Leão

FORAL MANUELINO DE ALFAIATES


Fl I  (Folha I)
dom manuel
Per graça de deus Rey de Portugal e dos Algarves d’aquem e d’alem mar em Africa,
Senhor de Guinee e da conquista e navegacam e comerçio de ethiopya Arabia Persia
e da India. A quantos esta nossa carta

[Fl.Iv  (Folha 1 Verso)
de foral dado aa Villa d’Alfayates virem fazemos saber que per bem das dilligençias exames e inquiriçoens que em nosso Regnos e Senhorios mandamos jeeralmente fazer pera justiicaçam e declaraçam dos foraes deles E per alguumas sentenças e determinaçoens que com os do nosso conselho e leterados passamos e izemos acordamos que as rendas e direytos reaes se deuem na dita Villa pagar e
arrecadar na maneira e forma seguinte:
Por quanto antre nos e os moradores da dita Villa e termo foy ora feito huum contracto e composiçam sobre alguns direitos da dita Villa por tanto decraremos aquy breuemente a sustançia do dito contracto pera juntamente se declararem neste foral os direitos que hy avemos d’aver per conseguinte icarem logo apartados


(*) «Foral ou Carta de Foral é um diploma concedido pelo rei ou por um senhorio laico ou eclesiástico a determinada terra, contendo normas que disciplinam as relações dos seus povoadores ou habitantes entre si e destes com a entidade outorgante.» 
(Mário Júlio de Almeida Costa, professor de Direito na Universidade de Coimbra).

NOTA Os forais foram concedidos entre o século XII e o século XVI tendo sido extintos por Mouzinho da Silveira em 1832.
......................
Os forais ou cartas de forais eram leis ou diplomas de direito público local.
Através deles os reis estabeleciam e concediam direitos, regalias e privilégios, regulando o modo de administração dos concelhos, em termos de prestação de tributos e obrigações. 
Até ao reinado de D. João II (1481-1495), os forais são classifcados como forais velhos para se distinguirem dos forais novos concedidos no reinado de D. Manuel I (1495-1521)


Alfaiates - Sabugal - Muralhas - Porta -



Alfaiates 
Situa-se em local planáltico, delimitado por terreiro e com construções rústicas adoçadas a dois alçados. Teve provável origem no séc. XIII com concessão de Carta de Foros e Costumes por Afonso X de Leão e então designado por Castillo de la Luna. Em 1297 passou a integrar o território português na sequência do Tratado de Alcañices. O foral foi renovado em 1515 por D. Manuel. Quando das invasões francesas (1811) o castelo desempenhou importante papel; em 1836, o estatuto concelhio foi extinto e, posteriormente, foi adaptado a  cemitério, com colocação de Cruz e pináculos no alçado principal. A sua tipologia é românica-gótica de planta quadrada. A arquitectura é militar, tendo a cidadela dupla cintura de muralhas, encontrando-se a cintura interna parcialmente ruída. 


Alfaiates - Igreja da Misericórdia

Pelourinho Manuelino de Alfaiates 

Alfaiates - Pelourinho Séc XVI

A construção do pelourinho de Alfaiates terá sido ordenada por D. Manuel na mesma altura em que lhe atribuiu foral. Apresenta-se em bom estado de conservação sendo Imóvel de Interesse Público desde 1933 (Dec. N.º 23122 In Diário do Governo de 11/10). 
Na sua concepção utilizou-se o granito local, possivelmente das pedreiras da Lapa e da Tapada do Moinho. Apresenta um soco constituído por 6 degraus onde assenta coluna de fuste sem base, mantendo as argolas de sujeição. .Do capitel cruciforme de secção circular anelado, projectam-se quatro ornatos em forma de gárgula tubular bojuda, rematada por círculos concêntricos. O remate é em pinha cónica, com forma de gárgula tubular, coroada por bandeirola em ferro. Os pelourinhos simbolizavam o poder judicial, remontando ao séc. XII. Neles se liam as posturas municipais e as sentenças, se afixavam avisos e editais. Era o lugar onde os criminosos sofriam as penas menores, uma vez que os crimes mais graves, ou penas maiores eram cumpridos na forca. Foram revitalizados com D. Manuel I, passando a associar-se de forma directa à concessão de foral: «a renovação dos forais conduzia à construção ou reconstrução de novos pelourinhos, perdendo por um lado a associação à execução das sentenças judiciais, enquanto adquiriam, por outro, um carácter simbólico e artístico – a presença do poder régio e o distintivo da jurisdição do lugar. Por estes motivos, tais monumentos eram erigidos em praças centrais e públicas»

A propósito de Sacaparte ou Sacraparte

Reza a lenda, segundo Pinho Leal, que a construção do templo se deveu a uma promessa feita no decorrer de um prélio travado entre D. Sancho, rei de Castela e o influente fidalgo D. Álvaro Nunes de Lara, que levou a população de Alfaiates, temendo pela sua vila, a rogar a Nossa Senhora que "sacasse à parte" ambos os adversários. Assim terá tido origem o nome do convento posteriormente erigido. 
Segundo outros relatos, a fundação do convento deveu-se a D. Dinis, que nos seus passeios a cavalo pela região, terá decidido mandar reedificar a capela ali existente.


Alfaiates - Sacaparte . Cruzeiro - Séc XVIII


Alfaiates - Sacaparte - Mosteiro ruínas - Séc. XVIII construído sobre rtmida do Séc. XIV


Alfaiates - Sacaparte . Cruzeiro


Alfaiates - Sacaparte - Entrada do Mosteiro

BREVE APONTAMENTO 

Há vestígios Alfaiates ter sido habitada ainda na Pré-História
Tratar-se-ia de um Castro que ocupou parte da área onde posteriormente se ergueu o castelo e terá sido um dos castros mais importantes do Alto Côa, provavelmente habitado por uma tribo celta - os Sefes
No Séc. II d.C. terá ocorrido a romanização de Alfaiates que foi ponto de passagem de várias vias designadamente, a Imperial, ligando Guarda a Salamanca.
Por volta de 716 terá sido ocupada pelos invasores árabes, tornando-se novamente centro de administração do Ribacoa e a povoação passa a ser conhecida como Al- Khayyat (ou Alchaeata), que significa cosedor, alfaiate.
(Outros estudiosos sustentem que deriva de Al-haet, ou seja: de um muro ou muralha, construção de terra batida)
Afastado o perigo árabe foram as terras conquistadas por D. Sancho II, Rei de Leão e Castela (1065-1072).
Desde o tempo de D. Sancho I e até ao reinado de D. Dinis,  Alfaiates manteve-se sob domínio de Leão:

No Reinado de D. Dinis (1279-1325) a Comarca de Ribacôa foi invadida pelas tropas portuguesas. A linha divisória entre os dois reinos passou a ser o Côa,  tendo sido criada uma linha defensiva conjuntamente com os castelos de Sabugal, Vilar Maior, Sortelha e Vila do Touro que passaram a constituir uma importantíssima barreira militar à entrada de exércitos inimigos.
Contudo, e em termos oficiais, Alfaiates apenas se fixou, definitivamente, na soberania portuguesa com a assinatura do Tratado de Alcanizes, a 12/09/1297.
A partir do reinado de D. Dinis, Alfaiates e Almeida passaram a constituir os dois mais importantes baluartes fronteiriços das terras de Ribacôa.

Em 1282 e nas vésperas de S. João, chega a Alfaiates a princesa Isabel de Aragão, para se juntar a D. Dinis (1279-1325), dando continuidade ao casamento realizado por procuração 11/02/1281, em Barcelona. Ali se organiza o séquito que segue depois para Trancoso onde se celebraram os esponsais. 
Aldeia Velha - Sabugal 


Heráldica
Escudo de ouro, monte de verde encimado por um pano de muralha de negro, lavrado de prata e carregado de duas ovelhas de prata, a da dextra volvida; em chefe, arado de negro, realçado de prata. 

Coroa mural de prata de três torres. 

Listel branco com a legenda a negro, em maiúsculas : “ ALDEIA VELHA - SABUGAL “.

Data do Brasão - 18 de Janeiro de 2000   Publicada no Diário da República, III Série de 18/01/2000

Orago - São João Baptista  Área - 18,7 Km2




Símbologia

O monte de verde com pano de muralha - Simboliza o povoado castrejo do Sabugal Velho.
O arado - Representa o instrumento de lavoura dos campos de Aldeia Velha.
As ovelhas - Representa os imensos rebanhos da pastorícia raiana.





Sabugal - Aldeia Velha - Igreja Matriz


Badamalos - Sabugal

Heráldica
Escudo de azul, ponte de três arcos torreada à dextra, de prata, lavrada de negro, movente dos flancos e saínte de ponta ondada de prata e azul de três burelas; em chefe, besante de prata entre dois besantes e ouro. 

Coroa mural de prata de três torres. 

Listel branco, com a legenda a negro: “ BADAMALOS “.



Data do Brasão - 19 de Novembro de 2002    Publicada no Diário da República, III Série de 19/11/2002

União das Freguesias de Aldeia da Ribeira, Vilar Maior e Badamalos (Reforma  Administrativa de 2013)

Orago - São Bartolomeu  Área - 14,3 Km2



Esta povoação é de origem castreja do tempo das antigas tribos celtas em que a escrita era muito rudimentar. 
Naqueles tempos prevalecia a tradição oral dos povos tendo os respectivos sons sido traduzidos para o antigo latim e dado origem ao longo dos tempos à actual denominação. 
Sempre os antigos moradores ouviram os seus antecessores dizer que esta povoação era dos Bate-Malhus, ou seja, os moradores utilizavam os antigos machados rudimentares de pedra para se defenderem dos bandos de salteadores que frequentemente se dirigiam à povoação para a saquearem.




Badamalos - Ponte sobre o Rio Sequeiros

Em estilo românico, a ponte é sustentada por três arcos plenos, sendo o central de maior diâmetro. Em um de seus lados apresenta uma torre de planta quadrada com vão também em arco pleno. O seu pavimento é lageado com continuidade em calçada.


Ponte de Sequeiros 
Ponte fortificada que permite atravessar o rio Côa em vertentes de grandes afloramentos graníticos. A ponte é sustentada por três arcos plenos, sendo o central o de maior diâmetro. Apresenta uma torre de planta quadrada com vão em arco pleno de ambos os lados. Esta ponte funcionaria como marcação de fronteira antes da incorporação das terras de Riba-Côa no território nacional. A construção terá acontecido ainda no séc. XIII. A ponte é de tipologia românica e tem dois talha-mares, tabuleiro rampante facetado e parapeito em cantaria. O pavimento é lajeado com continuidade em calçada. A Torre significa o dispositivo militar da marcação da portagem fronteiriça
  
Baraçal - Sabugal 



Heráldica
Escudo de azul, com uma lança e uma espada celtibéricas de prata, passadas em aspa e, brocante, escudo celtibérico do mesmo. 

Coroa mural de prata de três torres. 

Listel branco, com a legenda a negro: “ BARAÇAL – SABUGAL “.

Data do Brasão - 28 de Julho de 2003    Publicada no Diário da República, III Série de 28/07/2003
Orago - Divino Espírito Santo  Área - 17,3 Km2



Baraçal - Capela Nossa Senhora de Fátima


Baraçal - Chafariz